Comprar ou vender uma casa pode ser um grande desafio. Para quem compra, porque se trata de um investimento a longo prazo, e para quem vende, que não quer fazer um “mau negócio”. O processo não é fácil, e envolve várias questões burocráticas pelo meio, que exigem tempo, o domínio de alguns conhecimentos na área, mas também (alguma) paciência.
Com base em algumas tendências e previsões, o Doutor Finanças, empresa especializada em finanças pessoais e familiares, apresenta 6 aspetos a ter em conta em 2020 se decidires dar algum destes passos, que agora reproduzímos na íntegra.
Beneficiar dos juros baixos
As perspetivas apontam para que as taxas Euribor se mantenham em níveis muito baixos, o que aliado a um ambiente de estabilidade económica e de concorrência na banca deve garantir spreads atrativos. O Doutor Finanças diz que “o momento é positivo para a contratação de crédito habitação devido aos custos mais baixos de financiamento”.
Aproveitar o dinamismo do mercado imobiliário
A recuperação do mercado da construção de casas e a potencial aprovação de novos licenciamentos deverão munir o mercado de maior dinamismo, o que criará oportunidades para quem quer comprar casa, pois existirá um aumento da oferta de imóveis para aquisição, segundo a previsão da empresa.
Considerar outras localizações
“Apesar da envolvente ser positiva, há algumas limitações. Nomeadamente no que se refere a encontrar a “casa” dos nossos sonhos”. Os últimos anos têm sido marcados por uma procura de imóveis por parte de estrangeiros, especialmente nas zonas mais centrais de Lisboa, Porto e do Algarve, fator que fez subir os preços das casas nessas localizações. Como a oferta é escassa, não é expectável que os preços venham a diminuir nestas cidades.
Se o sonho é mesmo morar nos grandes centros, deverás tentar comprar casa agora, de acordo com o Doutor Finanças. Para quem não consegue acompanhar a subida dos preços, a solução poderá passar por alargar as possibilidades geográficas, procurando em zonas mais periféricas onde os pedidos de licenciamento já aumentaram, uma vez que ainda existe espaço para nova construção.
Avaliar os riscos externos
A economia nacional dá sinais de crescimento e estabilidade. E ainda que as previsões sejam otimistas, diz a empresa que “há sempre algumas nuvens a pairar”, nomeadamente a conjuntura internacional, que passa por questões geopolíticas, como os ataques entre o Irão e os EUA, ou a saída do Reino Unido da União Europeia, que podem “contaminar o resto do mundo”.
Ouvir o agente imobiliário e procurar um intermediário de crédito
O mercado imobiliário é sempre desafiante seja para quem vende seja para quem compra: quem vende quer fazê-lo ao preço mais elevado e quem compra quer o preço mais baixo.
“Ouve o teu agente imobiliário, que tem conhecimento sobre a realidade do mercado e que pode aconselhar-te a fazer o melhor negócio”, diz o Doutor Finanças.
Poupar é fundamental
Numa altura em que os bancos só financiam até 90% da compra do imóvel (ou da avaliação do mesmo) é essencial ter poupanças. Deverás começar por avaliar os teus encargos mensais com créditos e considerar juntar os créditos num só ou renegociar o seu crédito à habitação. “Com estas soluções poderás conseguir poupar dinheiro que poderás aproveitar para constituir um “pé-de-meia””, conclui a empresa especializada em finanças pessoais e familiares.
Fonte: Portal Idealista